PERCURSO

Saiba mais sobre os locais a visitar durante o percurso.

Parque dos Remadores Olímpicos, Av. Dr. David Cristo , Ponte do Canal das Pirâmides, Cais das Pirâmides, Rua Condessa Mumadona Dias, Rua da Pega, R. B de Santiago, Av. João Jacinto de Magalhães, Av. Artur Ravara, Av. Santa Joana, Av. 5 de Outubro, R. Pe. Arménio Alves Costa Jr., Cais da Fonte Nova, R. Sr. dos Aflitos, R. Dr. Arlindo Vicente, R. do Dr. João de Moura, Estrada Nova do Canal, R. Rangel de Quadros, R. do Senhor dos Milagres, Av. da Força Aérea Portuguesa, R. António da Rocha Madail, R. do Dr. José Pereira Tavares, Cais de São Roque.

Antiga Estação CP

Um dos mais emblemáticos e visitados edifícios da cidade, o Edifício da Antiga Estação da CP, encontra-se revestido de um grande número de painéis de azulejos da Fábrica da Fonte Nova (1916), reproduzindo motivos regionais e monumentos nacionais. O edifício da estação possui o mais importante e excecional conjunto de azulejaria exterior de Aveiro, não só pela qualidade artística como também pela sua qualidade informativa e pedagógica. É composto por três partes: uma central, de três pisos, e duas laterais simétricas, com dois pisos. Assume-se como exemplo, a nível regional, do estilo denominado de Casa Portuguesa.

Edifício da Capitania de Aveiro

O edifício da Capitania do Porto de Aveiro actualmente pertence à Câmara Municipal de Aveiro. Também é conhecido como “Capitania dos Arcos” e sua história é realmente longa. Este edifício, cujo 1º piso foi erguido em 1830 sobre as arcadas de um moinho de marés, é um dos mais emblemáticos da cidade e distingue-se pela sua superior qualidade arquitetónica. Funcionou como edifício de apoio da fábrica de porcelana José Ferreira Pinto Basto, que fundou a internacionalmente conhecida marca Vista Alegre. No mesmo ano foi vendido a um particular, tendo sido colocado o painel de azulejos lateral. Uns anos mais tarde, em 1925, o edifício foi vendido ao Ministério da Marinha para serviços de Capitania.

Monumento Marnoto e Salineira

Monumento da autoria de António Quintas que pretende personificar as figuras do Marnoto e da Salineira e que atinge uma altura de 21,60 m por 23,20m de comprimento.Toda a sua estrutura em aço inox assenta numa base de betão. Divide-se esta última em vários lagos comunicáveis entre si, representando as salinas, local de trabalho do marnoto e da salineira. Das duas formas piramidais, que desenham os montes de sal, descortinam-se umas faixas verticais, que simbolizam os armazéns de sal e as típicas casas da Costa Nova. O módulo de central, que se encontra entre estas duas faixas, é totalmente preenchido por uma queda de água, assemelhando-se às velas do Barco Moliceiro.

Marinhas de Sal Tradicional

Neste ponto poderá ter a possibilidade de realizar uma visita guiada à Marinha e salinas. Ficará a conhecer o processo de extração de sal e da flor de sal, o modo de vida das pessoas que trabalham nas marinhas, poderá avistar avifauna. Poderá igualmente disfrutar de algumas experiências sensoriais como disfrutar de um pequeno SPA salínico, experimentar e participar na extração de sal (Maio a Setembro), realizar uma prova de sal e de salicórnia. Poderá ainda relaxar e tomar um refresco ao pôr do sol numa esplanada muito particular.

Universidade de Aveiro

O Campus Universitário é a marca contemporânea da arquitectura na cidade de Aveiro. Concebido como um plano urbanístico projetado para o futuro, a coordenação do Plano Geral da Universidade de Aveiro, ultimado em finais dos anos oitenta, teve a assinatura do conceituado arquiteto Nuno Portas. Atualmente um grande Pólo de desenvolvimento local, regional e nacional, a sua importância no domínio da investigação nas áreas das ciências e das telecomunicações tem já grande projeção e reconhecimento internacionais. As suas infraestruturas são modernas, funcionais, envoltas por traços arquitetónicos vincadamente contemporâneos, onde se salientam a horizontalidade e o tratamento da luz. Grandes nomes da arquitetura portuguesa, como Álvaro Siza Vieira ou Eduardo Souto de Moura.

Parque Infante D. Pedro

ou Parque da Cidade, construído na antiga propriedade dos frades franciscanos, foi preparado a partir de 1862 a partir da área que pertencia ao Convento de Santo António. Foi feito um aproveitamento da ribeira que o atravessava para se criar um cenário de lagos e fontes a pontuar a área verde envolvente. Neste jardim, entre muitos outros recantos românticos junto de pontes e árvores, destacam-se a Avenida das tílias, a Casa de Chá, o Coreto de Arte Nova tardia, a escadaria com fonte e os quatro painéis de azulejos que retratam cenas da vida quotidiana aveirense no início do séc. XX. Destaque também para a sua ponte pedonal por entre as copas das árvores. O Coreto do Parque é construído de ferro com decoração tipicamente Arte Nova, a sua planta octogonal foi traçada pelo engenheiro Araújo e Silva. Enquadrado pelo magnífico jardim, constitui ponto de paragem obrigatória.

Museu de Arte Nova

Parceria de Silva Rocha e Ernesto Korrodi é a tradução prática da originalidade e talento dos dois artistas, materializada num dos mais belos edifícios da cidade. Considerada por todos um "ex-libris" arquitetónico, a riqueza da sua fachada resulta da pedra habilmente esculpida, conjugada com a arte do ferro forjado, um dos materiais mais representativos deste movimento artístico. Destaque ainda para a águia que, do alto do alçado fronteiro, enaltece e nobilita esta peça arquitetónica. Atualmente funcionam aqui o Museu da Arte e uma Casa de Chá que ao final do dia se transforma em bar de diversão noturna.

Museu de Aveiro (Museu Santa Joana)

está instalado no antigo Convento de Jesus da Ordem Dominicana feminina. Este convento, um dos mais antigos de Aveiro, remonta à 2ª metade do séc. XV, fundado por D. Brites Leitão e por D. Mécia Pereira. A presença entre as religiosas da Princesa D. Joana, filha do Rei D. Afonso V, a partir de 1472, levou ao engrandecimento e enriquecimento artístico do mosteiro que, nos três séculos seguintes, sofreu sucessivas reformas e construções. No interior da igreja merece especial atenção a capela-mor pelo notável trabalho de talha dourada, de finais do séc. XVI, a lembrar uma obra de ourivesaria. Nas paredes forradas com painéis de azulejos vêem-se seis telas representando momentos da vida de Santa Joana Princesa. No coro baixo da igreja, onde as religiosas assistiam aos ofícios litúrgicos, encontra-se o túmulo de Santa Joana, peça de exímia execução com finíssimos embutidos de mármores italianos de diversas cores.

Centro Cultural de Aveiro

É parte de um edifício emblemático da arquitectura industrial aveirense. “Fábrica Jerónimo Pereira de Campos” é a antiga designação deste edifício, construído entre 1915 e 1917, segundo projeto do Arqtº José Olímpio. Desde a sua abertura, em 1995, passou a ser um espaço por excelência de congressos, reuniões de trabalho, exposições, concertos e peças de teatro. Actualmente, o edifício acolhe também, o Instituto de Emprego e Formação Profissional, o Centro de Emprego e os serviços da Câmara Municipal de Aveiro. No lago artificial localiza-se a bela estátua de Maria da Fonte. Na década de sessenta um movimento puritano chocado com a sua nudez retirou a estátua da Praça onde estava, para um lugar mais recatado (no parque Infante D. Pedro). Foi muito mais tarde colocada aqui, para dar sorte às jovens solteiras e rivaliza já com o Maneken Pis de Bruxelas e a sereia de Copenhaga nas capacidades milagreiras.